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quinta-feira, 3 de março de 2016

É que eu precisava escrever...

Já faz algum tempo que não escrevo nada aqui. Nos últimos dias, pra ser honesta, já faz mais de um mês que tenho pensado em escrever, falta tempo ou sobra covardia, ainda não decidi. Porém o que importa é que hoje sentei aqui na frente da minha escrivaninha pra colocar mais algumas palavras avulsas nesse blog só pelo simples fato: É que eu precisava escrever...
Quem sabe assim organizo as minhas ideias e compartilho meus sonhos, ou só mostre um pouco mais de mim aqui, afinal me explico melhor escrevendo do que qualquer outra coisa.
Diariamente, crio textos em minha cabeça os quais eu sei que me fazem ir além daquilo que eu posso ver, é como olhar para uma cadeira e conseguir inventar uma história sobre tudo o que aconteceu até ela chegar ali, os processos, as pessoas e tudo é formado por isso.
Certa vez estava trabalhando na cozinha de um restaurante e estava lavando uma pilha de pratos a qual parecia nunca ter fim e fiquei pensando como aqueles pratos tinham sido feitos, o lugar onde foram fabricados, as pessoas que desenvolveram seu modelo, as pessoas que estavam envolvidas em sua criação. Possivelmente quase cem por cento delas estavam ali porque seus sonhos eram suas prioridades e eles precisavam fazer algo pra alimentar sua vida, fim do expediente: prato feito!
Literalmente, centenas de pratos estavam prontos e depois de um enorme processo, hoje estavam ali em minhas mãos para serem limpos, e a vida é isso!
Tudo o que foi criado, passou por um processo para que de alguma forma fosse o local que alimentasse a vida do outro, em qualquer sentido, afinal da mesma forma que aquele prato era o suporte para o alimento do próximo, nós somos o suporte para a mesma finalidade, na verdade o que alimenta mesmo é a palavra de Deus que pode ser levada através de nós até aqueles que tem fome de vida, fome de esperança, fome de um amanhã melhor, nós temos o pão da vida!
Nós somos como pratos, que foram criados para um propósito, para que pudéssemos levar em nós algo que mate a fome de amor do próximo, e certamente ainda precisamos servir muitas refeições.
Dentro de cada um de nós existem soluções!

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